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Dia Mundial da Saúde
Dia 5 de Abril comemora-se o Dia Mundial da Saúde.
Dito assim, secamente, ficaria no ar a sensação que seria mais um dia entre muito dias comemorativos, mas o “Dia Mundial da Saúde” é muito mais que isso é um dia que aos Portugueses em geral e aos Sesimbrenses em Particular será de comemoração mas ao mesmo tempo de luta e reflexão.
De luta porque em consciência a isso este Governo nos obriga, porque se este Des/governo não for impedido de continuar com politicas que não correspondam aos legítimos direitos dos utentes e dos profissionais da saúde, acabaremos por nos tornar reféns – também nesta área – dos interesses dos grandes grupos financeiros.
Porque nos servirá para em conjunto, com acções concretas, defendermos o Serviço Nacional de Saúde como grande conquista da Revolução de Abril.
De reflexão porque nos permite avaliar as razões que levam este Governo, através de uma ida à esteticista, lavar a cara ao Ministério da Saúde e seguir em frente com a mesma politica de destruição do nosso Serviço Nacional de Saúde, com o argumento da melhoria da sua qualidade, economia de recursos, melhoria da sua qualidade.
Tudo quando, o Governo do PS/Sócrates, concretiza um conjunto de medidas que no fundo visam entregar aos grandes grupos económicos na área da saúde o “mercado” da saúde, como se de um verdadeiro negócio se tratasse e que nada dissesse às populações mais desfavorecidas, aos trabalhadores, aos idosos e às crianças, no fundo aos utentes do Serviço Nacional de Saúde. A confirmar estão aí os licenciamentos, pelo Governo, de investimentos privados na área hospitalar e nos cuidados de saúde primários.
Aí estão os encerramentos dos serviços de proximidade sem que antes se tenha criado alternativas credíveis como tem sido o agravamento do mau funcionamento das urgências hospitalares, em consequência do encerramento dos SAP’s; à privatização de serviços dentro dos hospitais e não à rentabilização dos meios disponíveis no SNS; a valorização da medicina curativa em detrimento da medicina preventiva; o não investimento na área da saúde mental e a decisão de encerrar alguns hospitais psiquiátricos por razões meramente economicistas.
São algumas medidas que deveremos levar em consideração neste “Dia Mundial da Saúde”, essencialmente quando em futuras eleições decidirmos no nosso sentido de voto.
E é tão verdade como o é o facto de sempre que Sócrates se desloca por esse País onde encerram Serviços de Saúde, ser apupado e hostilizado.
Em Sesimbra estas medidas de destruição do SNS, também se fazem sentir, ao não se definir, em concreto o Funcionamento do SAP, a não consideração do concelho de Sesimbra na Rede de Urgência/Emergência, (aos Sesimbrenses só lhe resta ir para o HGO ou morrer) a não construção do novo Centro de Saúde da Quinta do Conde, os cerca de 15 mil Utentes sem Médico de Família e a tendência para este número aumentar proporcionalmente ao aumento da População do Concelho.
Os Sesimbrenses, tal como os Portugueses em geral, estão a ficar fartos de Sócrates, de Correias de Campos, de Anas Jorges e Cª Lª
Porque é um imperativo nacional inverter esta política e garantir o preceito constitucional que obriga o Estado a garantir o acesso à saúde a todos os Portugueses, independemente das suas condições socio-económicas, é também um imperativo continuar a luta em defesa do Serviço Nacional de Saúde.
Florindo Paliotes Membro do Executivo da Concelhia de sesimbra do PCP